terça-feira, 30 de novembro de 2010

A liberdade do homem integral

O homem pode sentir-se totalmente integrado à grande realidade da vida, ou pode sentir-se apenas um indivíduo isolado ou, ainda, membro de um partido.

O homem de partido é um homem partido, mas isso faz parte da sua condição até que compreenda sua possibilidade de tornar-se um homem integral. Mas, obviamente, isso não é fácil.

Algumas vezes, ao buscar a liberdade, o homem torna-se membro de algum partido dito liberal. E, nesse partido, luta contra todos, tentando fazer prevalecer a si mesmo como o melhor partido.

Por outro lado, há o homem que julga estar alinhado com a totalidade, mas esta vista sob a perspectiva do partido único, do qual quer fazer-se líder ou seguidor, e que representa uma classe que deve assumir o controle total da sociedade.

Já o homem intetral, preparado para ser livre, está além de todos os partidos. Não pertecendo a nenhum deles, pode compreender a necessidade de todos eles enquanto a sociedade não amadurece.

A Humanidade produziu alguns exemplares extraordinários desse tipo de homem, entre eles: Buda, Confúcio, Sócrates e Gandhi. Contudo, há exemplos quase ao nosso lado de pessoas simples que atingiram essa liberdade em alto grau.

O homem integral na sua versão mais singela não precisa ter muita instrução para ser educado e, como tal, livre. Ele pode ser, por exemplo, o gari que realiza o seu trabalho com alegria e se dirige a todos com um sorriso contagiante.

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