segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O pensador crítico-prático

O homem, por natureza, é obrigado a pensar, a sentir, a agir e a comunicar-se. Entretanto, parece que alguns são vocacionados para um desses aspectos mais do que para os outros.

Contudo, a educação, em minha opinião, deveria tentar formar o homem crítico-prático, no limite do possível. Isso implica que ele deve ser apto a analisar criticamente a realidade e, ao mesmo tempo, ser capaz de agir para transformá-la a partir das coisas mais simples.

Não há que se esperar formar um doutor para que se possa, por exemplo, pensar como pesquisador. Cada ação simples deve ser a ação do pesquisador, pois isso implica levar em consideração os fatores que delimitam a prática. Arrumar e varrer, por exemplo.

Entretanto, uma das maiores dificuldades reside na comunicação humana. Quanto a isso, ser crítico implica estar atento a essa dificuldade. Ouvir com atenção, por exemplo, e nunca responder sem antes ter compreendido realmente a intenção por trás dos gestos.

Ser um prático na comunicação implica buscar encontrar os pontos de concordância em primeiro lugar. Isso facilita a construção de ambientes de respeito mútuo. As discordãncias devem ser destacadas, mas apenas para reorientar o posiconamento crítico-prático.

A meta deve ser sempre a realização do potencial humano de criar ambientes nos quais as pessoas possam sentir-se felizes mesmo quando trabalham duro ou, até mesmo, quando sofrem de doenças terminais. Acompanhei casos assim e sei que é possível.

Mas isso implica partir do princípio geral certo.

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